A amamentação é uma das principais preocupações de toda gestante, justamente porque elas (e as famílias) sabem a importância do leite materno para o desenvolvimento saudável do bebê e para a saúde da mãe.

 


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Veja, neste artigo, algumas curiosidades sobre o assunto.

 

1. O leite materno “muda” para atender às necessidades do bebê

 

O leite humano é composto por todos os nutrientes que os bebês precisam até os seis meses. Acontece que a proporção desses nutrientes pode variar de acordo com as necessidades da criança.

 

Nas primeiras semanas de vida do bebê, o leite é chamado de colostro e tem aparência transparente e amarelada, pois contém maiores concentrações de proteínas e anticorpos.

 

Com o tempo, ele passa a conter proporções variadas de nutrientes como gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais, além de água.

 

2. O vínculo entre mãe e filho não depende apenas da amamentação

 

 

Há quem diga que o vínculo entre mãe e filho pode ser prejudicado quando a mãe, por algum motivo, não pode ou opta por não amamentar. Isso não é verdade.

 

Em um cenário ideal, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses, mas nos casos em que isso não é possível, o vínculo entre mãe e filho pode ser estreitado de várias outras formas.

 

Contato físico, afeto, carinho, conversas, tudo isso pode promover um relacionamento seguro, essencial para o desenvolvimento da criança.

 

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3. Aumentar a produção de leite com receitas caseiras é um mito

 

O mecanismo de produção de leite materno é muito simples: quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz. Em geral, a sensação de estar produzindo pouco leite tem mais a ver com inseguranças, muitas vezes motivadas pela pressão social.

 

Conforme orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), para manter uma boa produção de leite, é importante deixar o bebê mamar no seu tempo, sempre que quiser. Outros fatores também contribuem, como permanecer em ambiente tranquilo, beber bastante líquido e descansar sempre que possível.

 

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4. O desmame pode ser um processo natural, sem data marcada

 

Hoje, os especialistas recomendam que a amamentação dure por dois anos ou mais, sendo exclusiva nos primeiros seis meses de vida. Após o sexto mês, as necessidades nutricionais da criança começam a ser maiores do que as que o leite pode oferecer, por isso, é hora de iniciar a introdução de outros alimentos.

 

A hora certa de desmamar depende da realidade de cada um. A partir de um ano, vale ficar de olho em alguns sinais que mostram que a criança pode estar pronta para desmamar:

 

1. Ela aceita outros alimentos?

2. Consegue dormir sem mamar?

3. Tem menos interesse pela amamentação?

4. Aceita outras formas de consolo?

5. Demonstra segurança na relação com a mãe?

 

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5. A amamentação também impacta positivamente a saúde da mulher

 

A amamentação está ligada a diversos benefícios durante o período de lactação e no futuro. Ainda segundo a SBP, mulheres que amamentam podem ter menor risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, câncer de mama, câncer de ovário e câncer de endométrio.

 

Para aquelas que já tinham enxaqueca, a amamentação exclusiva pode ainda reduzir as chances de retorno das crises.

 

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Existem ainda diversos outros fatos, curiosidades e orientações sobre o processo de amamentação e conhecer alguns deles certamente vai te deixar ainda mais preparada para esse momento. Mas lembre-se que você não precisa saber de tudo ou se cobrar demais.

 

Se precisar de ajuda, busque o seu médico para obter as melhores recomendações para o seu caso.

 

Fonte: Unimed do Brasil.