Muitas vezes silenciosas, as hepatites matam mais de 3,5 mil pessoas por dia, em todo o mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No dia 28 de julho, Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Unimed Nordeste-RS alerta para a importância da vacinação e de cuidados básicos para a prevenção. O vírus é representado pelos tipos A, B, C, D, e E, que causam infecção no fígado, ocasionando complicações desde leves e moderadas até casos mais graves.

 

Dra. Lessandra Michelin informa que, por vezes, os sintomas passam despercebidos e, em muitos casos, nem chegam a se manifestar, o que dificulta a busca por tratamento.

 

“Os sintomas são bastante inespecíficos. Muitas vezes as pessoas têm febre, dor no corpo, mal-estar e o que apresentam em comum é o comprometimento hepático, com lesões no fígado. Então, é normal as pessoas ficarem com icterícia – pele e mucosas amarelas – e ter dor abdominal contínua”, explica a infectologista.

 


Embora dor abdominal contínua esteja entre os sintomas comuns da hepatite, muitas vezes os sinais nem chegam a se manifestar.

 

No Brasil as hepatites virais mais comuns são os tipos A, B e C. A infectologista cooperada da Unimed, Dra. Lessandra Michelin, explica que cada uma delas possui transmissões diferentes. Os tipos A e E são transmitidos por via fecal-oral, por meio da ingestão de bebidas e alimentos contaminados com o vírus. As hepatites B e C podem ser transmitidas por via sexual. Objetos como lâminas de barbear, escovas de dente e seringas também podem transmitir o vírus da doença. No tipo B, também ocorre a transmissão vertical, na gravidez, de mãe para filho.

 

Dra. Lessandra Michelin informa que, por vezes, os sintomas passam despercebidos e, em muitos casos, nem chegam a se manifestar, o que dificulta a busca por tratamento.

 

“Os sintomas são bastante inespecíficos. Muitas vezes as pessoas têm febre, dor no corpo, mal-estar e o que apresentam em comum é o comprometimento hepático, com lesões no fígado. Então, é normal as pessoas ficarem com icterícia – pele e mucosas amarelas – e ter dor abdominal contínua”, explica a infectologista.

 

A médica reforça que o controle do vírus passa pelo poder de vacinação, entretanto apenas as hepatites A e B possuem imunizantes, disponível para todas as faixas etárias.  A luta contra as hepatites virais também faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A meta visa eliminar em 90% a proliferação do vírus até 2030.

 

“Um dos desafios enfrentados pelos profissionais da saúde é a desinformação sobre a doença e a importância da prevenção. O segundo é o tratamento, que precisa ser feito de forma correta e precoce. O terceiro ponto é a imunização, precisamos recuperar as altas coberturas vacinais, tanto da hepatite A quanto da B, para que a gente consiga ter um menor impacto dessa doença na população. Tanto na população exposta, quanto em bebês que nascem com a doença”, ressalta Dra. Lessandra.

 

O diagnóstico das hepatites virais é realizado por meio de exames de sangue específicos, medida ainda mais importante em razão da dificuldade do indivíduo perceber sintomas. Dados do Ministério da Saúde estimam que 520 mil pessoas tenham hepatite C, por exemplo, mas ainda não realizaram o teste.

 

Medidas de prevenção

 

• A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir a hepatite A e B. A vacina contra a hepatite B, por exemplo, é recomendada para todos os recém-nascidos;

• A hepatite A é transmitida principalmente por meio do consumo de água e alimentos contaminados. Portanto, é necessário manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente e consumir alimentos de fontes seguras;

• A hepatite B e C podem ser transmitidas por via sexual. O uso de preservativos é uma medida preventiva fundamental para reduzir o risco de infecção;

• Objetos como lâminas de barbear, escovas de dente e seringas podem transmitir hepatite B e C. Não compartilhar esses itens é essencial para a prevenção;

• Realizar testes de detecção de hepatite, especialmente para os tipos B e C, é importante para identificar infecções precoces e iniciar o tratamento adequado. Pessoas que pertencem a grupos de risco, como usuários de drogas injetáveis e profissionais da saúde, devem fazer testes regularmente;

• Melhorar a qualidade da água e do saneamento básico é fundamental para prevenir a hepatite A e E, que são transmitidas por via fecal-oral.

Fonte: CDC Hepatites Virais

 

Central de Vacinas Unimed

A Central de Vacinas Unimed tem à disposição dos clientes Unimed vacinas contra as hepatites A e B, adultas e pediátricas. Em Caxias do Sul, o serviço está localizado junto ao Espaço + Saúde, na Rua Sinimbu, 2590, bairro São Pelegrino. Os atendimentos não demandam agendamento e ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, sem fechar ao meio-dia, e aos sábados das 8h às 12h.

 

Em Farroupilha, a Central de Vacinas fica junto ao Pronto-Atendimento Unimed, na Rodovia dos Romeiros, 2000. A vacinação ocorre por meio de agendamento prévio, pelo telefone (54) 3289-9300 ou pelo WhatsApp (54) 9 9112-8510.