Você sabe o que é glaucoma? Ou melhor: quando foi sua última consulta com o oftalmologista? Se você tem mais de 40 anos de idade, atenção: segundo o médico oftalmologista Drausio Machado, todas as pessoas acima dessa faixa etária devem, anualmente, realizar a triagem mínima capaz de detectar o glaucoma.

 

“O glaucoma é uma doença cujo diagnóstico precisa ser precoce, uma vez que a cegueira glaucomatosa é irreversível”, explica o especialista.

 

Neste artigo, vamos explicar o que é glaucoma e como funciona o tratamento da doença. Continue a leitura para saber mais!

 

O que é glaucoma?

De acordo com o Dr. Drausio, o glaucoma é uma doença que afeta os nervos ópticos de forma progressiva, com lesões dos campos visuais e pressão intraocular elevada. Ele constitui, hoje, a primeira causa de cegueira irreversível em todo mundo.

 

Fatores de risco

- O mais importante, segundo o oftalmologista, é o aumento da pressão intraocular do humor aquoso;
- Histórico familiar de glaucoma (avós, pais, tios, etc.); 
- Idade acima dos 40 anos;
- Possuir pele negra (pessoas negras são mais sensíveis ao glaucoma);
- Pacientes com miopia acima de 6 graus;
- Diabetes, uso de corticoides, trauma ocular, inflamações intraoculares, uso indiscriminado de ansiolíticos, antidepressivos, tranquilizantes;
- Pressão arterial alta acompanhada de compressão venosa episcleral alta.

 

Sintomas do glaucoma

A grande maioria dos glaucomas não apresenta sintomas, a não ser na fase final da doença, quando a cegueira já está “batendo à porta”. Por isso, após os 40 anos de idade, a pesquisa do glaucoma é obrigatória em todos os pacientes para se fazer diagnóstico e tratamento precoce, a fim de evitar a progressão para a cegueira. 

 

Tipos de glaucoma e tratamento

- Glaucoma crônico de ângulo aberto: representa a grande maioria dos glaucomas e se manifesta, quase sempre, após os 40 anos de idade. O tratamento é feito com colírios, laser e diuréticos que controlam a doença. Atualmente, poucos casos evoluem para a cirurgia, desde que o diagnóstico tenha sido precoce e o tratamento instituído adequadamente.
- Glaucoma congênito: o tratamento é sempre cirúrgico e com prognóstico reservado. 
- Glaucoma de ângulo estreito: tratado com colírios e aplicações de laser, sendo que alguns casos necessitam de cirurgia. 
- Glaucoma de ângulo fechado: sempre acompanhado de tratamento cirúrgico. Esse tipo de glaucoma pode desencadear cegueira em uma crise hipertensiva aguda (glaucoma agudo), que, se não tratada a tempo, em poucas horas, torna-se irreversível. 
- Glaucoma secundário: causado por várias doenças oculares e/ou sistêmicas (uveítes, diabetes, entre outras), traumas oculares, uso de medicações tópicas ou sistêmicas (corticóides, antidepressivos, ansiolíticos e etc.). O tratamento inclui tratar a causa base e o tipo de glaucoma secundário desencadeado (ângulo estreito, fechado, ângulo aberto), conforme descrito nos itens anteriores.

 

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