Você sabia que o cigarro tem um efeito devastador tanto para quem fuma quanto para aqueles que convivem com os fumantes? Além de reduzir a expectativa de vida dos usuários em cerca de 10 anos e ser responsável por 25% de todas as mortes por câncer no mundo, o cigarro também aumenta significativamente as chances de desenvolver câncer, doenças cardíacas e vícios em outras drogas para os que estão expostos à fumaça.
Isso ocorre porque a fumaça não filtrada do cigarro contém até três vezes mais nicotina e monóxido de carbono do que o próprio cigarro.
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Atualmente, o tabagismo (ato de se consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cujo princípio ativo é a nicotina) é reconhecido como uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS), classificando-a, inclusive, como uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada.
O quão nocivo é o cigarro?
De forma geral, o cigarro possui cerca de 4,7 mil substâncias tóxicas, podendo causar mais de 50 tipos de doenças, principalmente cardiovasculares (infarto e derrame cerebral) e diversos tipos de câncer e doenças respiratórias crônicas como o enfisema e a bronquite.
Além disso, o fumo também prejudica quem está próximo ao fumante, aumentando em até 30% o risco de doenças cardíacas. A fumaça que sai da ponta do cigarro, contém em média 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.
E os cigarros eletrônicos? Eles têm alguma relação com o tabagismo?
Conforme estudos recentes do INCA, os usuários de cigarro eletrônico têm um risco significativamente maior de iniciação ao tabagismo, aumentando em quase 3,5 vezes o risco de o indivíduo experimentar o cigarro convencional e em mais de 4 vezes o risco de se tornar um fumante assíduo.
Além disso, as opções eletrônicas com nicotina aumentam significativamente as chances de problemas de saúde, como envenenamento, convulsões, dependência, traumas e queimaduras (causadas por explosões), além de doenças respiratórias como a síndrome respiratória aguda grave.
Parar de fumar não é fácil, mas é possível! Confira dicas que podem te ajudar:
Embora seja desafiador, é possível parar de fumar. Quanto mais cedo uma pessoa deixa o vício em nicotina, menor é o risco de adoecer. Por isso, abandonar o cigarro vale a pena em qualquer fase da vida, mesmo que a pessoa já esteja enfrentando alguma doença relacionada ao tabagismo, como câncer, enfisema ou acidente vascular cerebral (AVC).
Confira abaixo as dicas da Unimed Nordeste para te ajudar na sua jornada para deixar de fumar:
- Evite locais com muitos fumantes. Da mesma forma que uma pessoa em dieta deve evitar um restaurante com pratos muito calóricos, quem deseja largar o cigarro precisa se afastar de lugares com muitos fumantes, evitando a vontade fumar e o tabagismo passivo;
- Quebre a rotina associada ao cigarro. Fumar muitas vezes se torna parte de uma rotina diária, por exemplo no café da manhã ou almoço. Para enganar a vontade de fumar, é importante quebrar esses hábitos. Altere o local das refeições, varie os pratos e mude os horários das atividades.
- Concentre-se em outra atividade. Pratique exercícios físicos, envolva-se em atividades artísticas, faça terapia ou se dedique a uma atividade que lhe dê prazer. Manter a mente e o corpo ocupados ajuda a lidar de forma mais fácil com a vontade de fumar;
- Busque apoio da família e de amigos. Envolva seus entes queridos na luta contra o tabagismo. Ter amigos e familiares como aliados pode tornar o processo de parar de fumar mais fácil e a manter a sua motivação nos dias difíceis;
- Evite desenvolver outro vício. A ansiedade resultante da abstinência precisa ser canalizada de maneira saudável. Cuidado para não substituir o cigarro por hábitos pouco saudáveis, como consumir alimentos altamente calóricos. Se necessário, procure o apoio de um nutricionista.
Quer mais dicas práticas de como parar de fumar hoje mesmo? Confira 5 dicas para quem quer parar de fumar e veja como adotar uma rotina mais saudável!
